quarta-feira, 25 de outubro de 2006

"Não fui eu quem perdi, te dei todas as chances para teres minha alma; feito criança tu brincastes e descuidou do que podia ser só teu. Tão egoísta, tão cruel.
Hoje contenho-me em simplesmente te apagar. Infinito, tato e pensamento.
Esquecerei de como é fácil sentir saudades, do quanto é sofrida a decepção, das noites frias...
Por mais que todos os meus sentidos gritem o teu nome meu coração possui marcas o bastante para confundí-los.
Jamais negarei o amor, somente não mais deixarei que ele me cegue, domine, derrube.
Os planos são só meus, EU MESMA SEGURO MINHA MÃO.
Fria como pedra, ruim como tu.
O resquício do teu gosto hoje me parece amargo e teus olhos já não significam nada.
Sou ainda melhor independente do teu amor, imune a tua doença, escolada por tua conquista e já capaz de dizer não.

Quando eu falava de coadjuvantes, eu nem tinha tanta certeza."

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo!!!!!!!