quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

i l u d i d a,
e u ?


Já sofrí por amor não correspondido.
Já chorei por amar muito uma pessoa.
Mas hoje se for pra chorar é pela segunda opção: de amor, correspondido. (Sabe quando você tá com alguém e te amo ñ é suficiente? E você chora ao estar abraçada com a pessoa, de tanto que a ama?)
Acho que hoje em dia aprendí a não me iludir mais por ninguém. Aprendí a distinguir quando alguém tá sendo verdadeiro ou não. Aprendí também a não me envolver tanto como a maioria das mulheres estão acostumadas: se encantar com 1 rostinho bonito e palavras doces. Se eu já era pé atrás com isso, hoje posso dizer que não me pega mais.
Pode até dizer que sou fria. Sou quando desconfio do território. Mas quando tenho certeza que alí posso pisar sem me ferir, eu me entrego, e aí, neguinho, me segure porque eu fico uma apaixonada boboca.
Se iludir é ruim, faz mal, dói. Porque quando caímos na real já estamos lascados, abandonados e sofrendo.
Tem aqueles carinhas que são mestre em iludir menininhas (a maioria).
Ah, como eu daria tudo pra voltar aos meus 14, 15 anos com a mentalidade que eu tô agora. Choraria bem menos.
Mas as lágrimas são importantes, são é desabafo do nosso coração ou razão.
Não vou ser hipócrita em dizer aqui pra vocês que nunca mais chorarei por homem nenhum mas chorarei consciente, sabendo o motivo e se for por sofrimento, sabendo que sofrimento é esse e que eu entrei naquilo porque quis.
Aí eu e vocês me perguntam: Não será burrice, querer sofrer?
Aí eu respondo: Burrice não, é ilusão.

É, eu não aprendo.

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